segunda-feira, 22 de agosto de 2011

No meu tempo...

Caramba.. quanto tempo não posto aqui. Eu que pouca coisa aconteceu, ou simplesmente minha cabeça esteja tão cheia que nem notei.
O estranho é que nos meus poucos momentos de reflexão me veio um fio pequeno de inspiração... e comecei a imaginar um texto.

No Meu Tempo

Já se passou tanto tempo
Andamos juntos, rimos juntos, choramos juntos
Não consigo me lembrar de tempos melhores
Eu acho que meu tempo já passou

Eu era do tempo em que tudo era um pouco mais fácil
Nele eu podia sonhar, tocar minha doce e melódica trompa
Nele podia imaginar um ser que ia aparecer do nada
E você veio...

No nosso tempo foi tudo tão bonito
Tudo foi tão bom...
Tudo havia valido a pena.
Eu mal a via, e sempre que esbarrávamos os nossos olhares...
Era como se nos conhecêssemos há muitos anos.

Mas como todo tempo...
O nosso já passou
E cada um foi para um canto
Eu quero meu tempo de volta

Eu quero lembrar do tempo em que eu era sonhador
Eu lembro de chamar...
Assim como chamei você...
De "bonita"...

Pois no meu tempo
Eu ainda chamava de bonita...
A mulher amada.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Um recado apaixonado.

Meu amor, escrevo com humildes palavras um singelo recado
para que você nunca se esqueça
do quanto eu te amo
para não nos levarmos por calúnias
por intrigas, por medo
para não nos esquecermos o quanto fizemos bem um para o outro
e quanto a saudade nos aproxima
que ao final do dia estejamos lá
um para o outro
que ao nos encontrarmos nos tornamos um só
um ser feito do amor
e que eu não quero te ver sofrer
te ver preocupada
que mesmo longe estou com você
e que nunca me espere
pois não sei se eu vou chegar vivo ao remanso do lar,
ou ao seu remanso.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Fim da Era Vargas

No dia 29 de outubro de 1945, Getúlio Vargas renunciou formalmente ao cargo de presidente, pondo fim à Era Vargas.

Ele foi deposto por um movimento militar formado por generais que compunham seu próprio ministério. Vargas estava na presidência desde 1930, quando uma Junta Militar o conduziu ao poder, após derrubar Washington Luís.


Quero deixar claro que isso que eu estou postando é para a formulação de slides para o trabalho de sociologia

sábado, 3 de julho de 2010

A Era Vargas (Estado Novo)

Estado Novo é o nome do regime político centralizado e autoritário brasileiro fundado por Getúlio Vargas em 1937,que durou até 1945.

Em 30 de setembro de 1937, quando se aguardavam as eleições presidenciais marcadas para janeiro de 1938, a serem disputadas por José Américo de Almeida e Armando de Sales Oliveira, ambos apoiadores da revolução de 1930, foi denunciado, pelo governo de Getúlio, a existência de um suposto plano comunista para tomada do poder.
Este plano ficou conhecido como Plano Cohen, e depois se descobriu ter sido forjado por um adepto do integralismo, o capitão Olímpio Mourão Filho, o mesmo que daria início à Revolução de 1964.
Há várias versões e dúvidas sobre o Plano Cohen: Os integralistas negam ainda hoje participação deles no golpe de estado do Estado Novo, atribuindo ao general Góis Monteiro a transformação de um relatório feito pelo Capitão Mourão em um documento oficial: O dito Plano Cohen.

Com a comoção popular causada pelo Plano Cohen, com a instabilidade política gerada pela Intentona Comunista, com o receio de novas revoluções comunistas e com as seguidas vezes em que foi decretado estado de sítio no Brasil, foi sem resistência que Getúlio Vargas deu um golpe de estado e instaurou uma ditadura em 10 de novembro de 1937, através de um pronunciamento transmitido por rádio a todo o País.
No preâmbulo da Constituição de 1937, é explicado a razão da implantação do Estado Novo:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL:

-ATENDENDO às legitimas aspirações do povo brasileiro à paz política e social, profundamente perturbada por conhecidos fatores de desordem, resultantes da crescente a gravação dos dissídios partidários, que, uma, notória propaganda demagógica procura desnaturar em luta de classes, e da extremação, de conflitos ideológicos, tendentes, pelo seu desenvolvimento natural, resolver-se em termos de violência, colocando a Nação sob a funesta iminência da guerra civil;

-ATENDENDO ao estado de apreensão criado no País pela infiltração comunista, que se torna dia a dia mais extensa e mais profunda, exigindo remédios, de caráter radical e permanente;

-ATENDENDO a que, sob as instituições anteriores, não dispunha, o Estado de meios normais de preservação e de defesa da paz, da segurança e do bem-estar do povo;
Sem o apoio das forças armadas e cedendo às inspirações da opinião nacional, umas e outras justificadamente apreensivas diante dos perigos que ameaçam a nossa unidade e da rapidez com que se vem processando a decomposição das nossas instituições civis e políticas;
Resolve assegurar à Nação a sua unidade, o respeito à sua honra e à sua independência, e ao povo brasileiro, sob um regime de paz política e social, as condições necessárias à sua segurança, ao seu bem-estar e à sua prosperidade, decretando a seguinte Constituição, que se cumprirá desde hoje em todo o Pais:"

O último grande obstáculo que Getúlio Vargas enfrentou para dar o golpe de estado foi o bem armado e imprevisível interventor no Rio Grande do Sul, Flores da Cunha, mas este não resistiu ao cerco de Getúlio e se refugiou no Uruguai, antes do golpe do Estado Novo (1937) .
Políticos da época, como o almirante Ernâni do Amaral Peixoto, que acompanhou de perto a implantação do Estado Novo e era genro de Getúlio, acreditava que a implantação do Estado Novo não era obra particular de Getúlio, e viria, de uma forma ou de outra, porque, como mostra o preâmbulo da Constituição de 1937, transcrito acima, os militares não aceitavam a subversão reinante, no Brasil, naquela época. Afirmou Amaral Peixoto.

O único protesto armado contra a instalação do Estado Novo ocorreu em 11 de maio de 1938. Os integralistas, insatisfeitos com o fechamento da AIB (Ação Integralista Brasileira), invadiram o Palácio Guanabara, numa tentativa de deposição de Getúlio Vargas.
Esse episódio ficou conhecido como Levante Integralista e levou Getúlio a criar uma guarda pessoal, apelidada depois de "Guarda Negra".

Getúlio Vargas determinou o fechamento do Congresso Nacional e extinção dos partidos políticos. Ele outorgou uma nova constituição, que lhe conferia o controle total do poder executivo e lhe permitia nomear interventores nos estados, aos quais, Getúlio deu ampla autonomia na tomada de decisões, e previa um novo Legislativo, porém nunca se realizaram eleições no Estado Novo.
Esta constituição de 1937 tinha o apelido de "Polaca", (denominação usada para mostrar que a Constituição Brasileira de 1937 foi amplamente influenciada pela Constituição autoritária da Polônia), e, tinha depreciativamente, o mesmo apelido de uma zona de baixo meretrício no Rio de Janeiro). Na prática a Constituição de 1937 não vigorou, pois, Getúlio governou durante todo o Estado Novo através de decreto-lei e nunca convocou o plebiscito previsto na "Polaca".
Na versão de Francisco Campos que redigiu a "Polaca", esse foi o erro de Getúlio no Estado Novo: não ter instalado o Poder Legislativo, nem ter se legitimado pelo voto em plebiscito.
Como Francisco Campos afirmou que começara a redigir a nova constituição em 1936, suspeita-se que a decisão de dar um golpe de estado foi tomada logo depois da Intentona Comunista em novembro de 1935.
O Estado Novo promovia grandes manifestações patrióticas, cívicas e nacionalistas e eram incentivados, pelo Departamento de Imprensa e Propaganda, os apelos patrióticos na imprensa e nos livros didáticos.
O Poder Judiciário não sofreu interferências significativas no Estado Novo, exceto nos casos de crimes políticos. Um poder judiciário relativamente independente é raro acontecer em regimes políticos fortes, também chamados de autoritários, como o Estado Novo.

A Era Vargas

A Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos ininterruptos (de 1930 a 1945). Essa época foi um divisor de águas na história brasileira, por causa das inúmeras alterações que Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas.

Após indicar um outro paulista para a sucessão presidencial, Washington Luís desagradou à oligarquia mineira,que se uniu a outras oligarquias, como a do Rio Grande do Sul.Júlio Prestes, o indicado de Washington,conseguiu a vitória, mas ela não foi concedida, pois a Aliança Liberal (nome dado aos aliados gaúchos, mineiros e paraibanos) alegava fraudes eleitorais. Os estados aliados, principalmente o Rio Grande do Sul, arquitetaram uma revolta armada.A situação piorou ainda mais quando o candidato à vice-presidente de Getúlio Vargas, João Pessoa, foi assassinado em Recife, capital de Pernambuco. Como os motivos dessa morte foram escusos, a propaganda getulista aproveitou-se disso para usar em seu favor, pondo a culpa na oposição, além da crise econômica acentuada pela crise de 1929; a indignação, portanto, aumentou, e o Exército - que era contrário ao governo vigente desde o tenentismo - se mobilizou a partir de 3 de Outubro de 1930, também contando com os oficiais de alta patente. No dia 10, uma junta governamental foi formada pelos generais do Exército. No mês seguinte, dia 3 de novembro, Júlio Prestes foi deposto e fugiu junto com Washington Luís e o poder então foi passado para Getúlio Vargas, iniciando a Era Vargas.

Nomeado presidente, Getúlio Vargas usufruia de poderes quase ilimitados e, aproveitando-se deles, começou a tomar políticas de modernização do país. Ele criou, por exemplo, novos ministérios - como o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação e Saúde -, e nomeou interventores de estados. Na prática, os estados perdiam grande parte da sua autonomia política para o presidente. Continuou com a Política de Valorização do Café (PVC) e criou o Conselho Nacional do Café e o Instituto do Cacau atendendo assim a algumas das reivindicações das oligarquias cafeeiras.
A Getúlio Vargas também é creditado, nesta época, a Lei da Sindicalização, que vinculava os sindicatos brasileiros indiretamente - por meio da câmara dos deputados - ao Presidente. Vargas pretendia, assim, tentar ganhar o apoio popular, para que estes apoiassem suas decisões (a política conhecida como populismo). Assim sendo, houve, na Era Vargas, grandes avanços na legislação trabalhista brasileira, muitos deles não devidos exatamente a Vargas - a quem cujo crédito maior é o estabelecimento da CLT - mas sim por parte de parlamentares constituintes do período. Mudanças essas que perduram até hoje.

A Política do Café com Leite (República Velha)

A política do café-com-leite foi uma política de revezamento do poder nacional executada pelos estados de São Paulo - mais poderoso economicamente, principalmente devido à produção de café - e Minas Gerais - maior pólo eleitoral do país da época e produtor de leite. A república continuava as práticas centralizadoras do Império, através da política dos Presidentes de Estado (Governadores), que controlavam, de um lado, o poder local através dos coronéis, e, de outro, davam sustentação aos presidentes. A República Velha já possuía, nesse momento, entre seus dirigentes principais, as oligarquias paulista e mineira ligadas ao setor agro-exportador, representado pelos cafeicultores paulistas, uma vez que o café constituía o setor mais dinâmico da economia brasileira. Por isso, os primeiros compromissos do governo civil republicano visaram garantir a cooperação dos credores estrangeiros, comprometendo-se o novo regime a pagar dívidas contraídas com eles por cafeicultores brasileiros.

sábado, 26 de junho de 2010

O Poema do Louco


Eu sei que sou louco
E sou feliz
Por que quem não é louco
Não é feliz.

Em toda Loucura, há amor
E com certeza
Em todo amor,
Há uma Loucura

Em toda decisão
Em toda escolha
Em TUDO
Há loucura

Então não venha me dizer
"Você é LOUCO!"
"Você é anormal!"

Pois VOCÊ, Sujeito "Normal"
Faz TUDO igual
Enquanto EU, Maluco Total
Sou feliz como nenhum IGUAL.